terça-feira, 8 de novembro de 2011

PRODUÇÃO DE RAÇÃO - Breve consideração

Matérias-primas
Os valores nutricionais das matérias-primas poderão variar de acordo com os métodos de processamento, condições climáticas locais, estação do ano, entre outros. A matriz da formulação da ração deverá ser adequada ao local, acompanhada por uma rotina de análise química e exame de contaminação (p. ex. salmonela, micotoxinas) de todas as matérias-primas.
A variedade de matérias-primas oferecida para formulação de mínimo custo deve ser adequada aos animais. Limites de formulação devem ser impostos aos ingredientes que trazem problemas quando usados em excesso, por exemplo soja com baixo nível proteico. O uso de enzimas poderá permitir a inclusão de matérias-primas então inadequadas com uma certa limitação e cuidados.
Matérias-primas ou ingredientes de origem vegetal podem estar sujeitos a contaminação fúngica se armazenadas sob condições de temperatura e umidade elevadas. Isto levará à produção de micotoxinas que, dependendo do grau de contaminação, poderá resultar numa redução do ganho de peso e conversão alimentar, por exemplo na avicultura prejudica a condição da cama que por sua vez resulta num aumento da depreciação da carcaça. A ração também é susceptível à contaminação se armazenada em condições adversas. É aconselhável adicionar à ração pronta ácidos orgânicos, para impedir o desenvolvimento de fungos e a produção de micotoxinas. É aconselhável consultar as recomendações dos fabricantes com respeito à quantidade a ser adicionada e trabalhar com níveis conforme experimentos e pesquisas publicadas, pois problemas de palatabilidade poderão ocorrer se estas forem muito elevadas. Estes tratamentos, associados com adequadas condições de armazenamento, irão minimizar os efeitos da contaminação por micotoxinas.
Ingredientes de proteína animal quando armazenadas sob condições inadequadas estão sujeitos a variações de qualidade, principalmente rancificação oxidativa das gorduras, que resulta na formação de aldeídos e cetonas. Isto reduz consideravelmente os valores de energia da gordura.
Farelos de soja de baixo nível proteico podem conter níveis elevados de potássio, o que pode levar a sérios problemas nos resultados. Deve se ter atenção ao uso excessivo de farinha de carne e ossos, com elevada concentração de gorduras saturadas. A adição de farelo de soja integral ou óleo de soja à dieta tem efeitos benéficos, pois melhora a digestibilidade de gorduras saturadas.
Fontes de gordura: as gorduras adicionadas à ração são de origem tanto animal quanto vegetal. Gorduras de origem animal, como sebo, contém níveis elevados de ácidos graxos saturados, que são menos digestíveis. Em rações iniciais e de crescimento, é aconselhável o uso de combinações de gorduras contendo alto índice de ácidos graxos insaturados, como por exemplo:
60% óleo de soja;
20% mistura de óleos leves;
20% sebo.
Na ração final, o uso deste tipo de combinação não é adequado, pois os altos níveis de gorduras não-saturadas terão efeito negativo sobre a qualidade da gordura da carcaça e sobre a estocagem da mesma. Misturas de gorduras usadas na ração final devem conter taxas elevadas de gorduras "duras":
30% óleo de soja;
20% óleo de palmeira;
50% sebo.



Peletização
Geralmente, o crescimento e a taxa de conversão alimentar são melhores se a ração for peletizada.  Existem evidências que o efeito do "cozimento" aumenta a disponibilidade dos nutrientes e diminui significativamente a contaminação microbiana. O uso de um extrusor na ração pode dar benefícios similares. Ambos processos devem ser executados com cuidado e temperaturas extremas devem ser evitadas para não causarem degradação de proteínas e vitaminas.
Com o objetivo de auxiliar na peletização, 0,5-1,0% de gordura pode ser incluída na ração, o que auxiliará a lubrificação da prensa. Gordura extra pode ser pulverizada sobre o pélete pronto, para atingir valores mais altos de energia, sem redução da resistência e durabilidade deste.
Se a peletização da ração for difícil, substâncias ligantes  podem ser utilizadas para melhorar a qualidade pélete, em níveis de até 2,5% da ração.
Antes da ração farelada ser introduzida na prensa, ela deve ser aquecida a 85-90ºC por 20 segundos (aqui depende do tipo de ração para relacionar a temperatura com o tempo de permanência desta no condicionador). Ao sair da prensa, os péletes devem ser resfriados rapidamente por ar frio até atingir 10ºC abaixo da temperatura ambiente, dentro de 15 minutos. Esse processo reduzirá a degradação de vitaminas e aminoácidos por super aquecimento, embora não ofereça garantias de imunidade contra a contaminação bacteriana.
A textura da ração e o tamanho do pélete são importantes se quisermos obter o máximo potencial de crescimento.



Pontos principais:
Todos os aminoácidos são totais, e não valores disponíveis.
* Uma dieta de retirada deve ser oferecida para acompanhar as necessidades locais para o tempo de retirada de drogas.
* As formulações devem atender os requerimentos de aminoácidos dentro da variação de proteína bruta estabelecida.
* Uma referência foi dada à seguinte publicação científica no estabelecimento dos níveis relativos de aminoácidos essenciais. Baker, D.H.; Yan, Y. Ideal amino acid profile for chicks during the first 3 weeks posthaching. Poultry Science, v. 73, p. 1441-1447, 1994.
* Os níveis de cloro devem ser controlados para evitar excessos.
* Atenção especial deve ser dada às regulamentações locais com relação aos limites de formulação, os quais podem ser impostos.



Premixes vitamínicos
São misturas de vitaminas em altas concentrações. É importante que sejam armazenadas em locais frescos, secos e escuros, para reduzir o risco de oxidação. É também recomendado que um antioxidante seja incorporado nesses premixes. É importante manter um controle de estoque circulante desses premixes para assegurar que não sejam usados sacos de premix com data vencida.


* A prática de suplementação vitamínica deve levar em consideração eventuais perdas entre a fabricação do premix e da ração. Tempo, temperatura e condições de processamento são os fatores mais importantes. Premixes combinados de minerais e vitaminas são mais susceptíveis a perdas.


É de extrema importância conhecermos a relação do processo com qualidade final da ração para que se atinja os resultados esperados, lembrando que para cada espécie existem fatores determinantes de controle e procedimentos de produção para alcançar os objetivos almejados.


Oportunamente postarei com maiores detalhes considerações importantes de cada etapa de operação de uma "Fábrica de Ração", considerando desde aquisição de matérias-primas, recebimento, armazenamento, controles, produção, expedição, e outras etapas até a certeza da garantia da qualidade do produto final no cliente.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

MICOTOXINAS

O termo micotoxina é utilizado para designar um grupo de compostos, altamente tóxicos, produzidos por certos fungos, que causam doenças (micotoxicoses) ou a morte, quando ingeridos pelo homem ou pelos animais domésticos.
As toxinas produzidas podem ser originárias de fungos macroscópicos, os cogumelos a qual várias espécies são tóxicas para o homem e para os animais domésticos; fungos parasitas que infestam e causam doenças na planta durante seu desenvolvimento no campo; fungos de armazenamento que infestam e crescem em grãos e sementes durante o amadurecimento no campo, colheita, secagem, armazenamento e transporte.
A dificuldade  de estimar a extensão dos problemas causados pelas micotoxinas se deve a várias razões:

  • As toxinas podem ocorrer em baixas concentrações dificultando sua detecção. Muitas micotoxinas não possuem métodos analíticos comprovados para sua detecção;
  • Frequentemente o produto contaminado já foi totalmente consumido quando os sinais de micotoxicoses são aparentes;
  • Os sinais de micotoxicoses podem ser confundidos com outras doenças dificultando a sua caracterização, e
  • Médicos e veterinários não são treinados ou não estão familiarizados com alguns sinais de micotoxicoses com o complicador de algumas toxinas não produzirem sinais aparentes.
O efeito mais comum de envenenamento leve ou crônico por micotoxinas é o mau desenvolvimento dos animais domésticos, aves, suínos e bovinos. Consequência esta da invasão e contaminação de alguns ingredientes da ração. Não existem testes que nos permitam com total certeza que um dado lote de ração está livre de qualquer micotoxina em quantidades danosas.
Pequenas doses de micotoxinas ou misturas de diferentes tipos de toxinas fúngicas em componentes de uma ração, podem estar afetando o desempenho de animais ou tornando-os susceptíveis aos ataques de agentes infecciosos normalmente presente no meio ambiente. A ação de uma micotoxina pode ser mascarada por uma infecção.
Os danos causados por grãos contaminados por micotoxinas é alto trazendo um problema sério para os produtores de ração.

Vejam no link abaixo um material que traz as principais micotoxinas com seus respectivos fungos produtores:

Então, um produtor de ração precisa necessariamente de um laboratório de controle de qualidade onde pessoal técnico treinado possa reconhecer trigo, milho ou qualquer outro grão infectado por fungos de campo e de armazenamento produtores de micotoxinas.
Um programa integrado de controle de qualidade pode minimizar a possibilidade de um ingrediente contaminado entrar na formulação de uma dada ração por engano ou por descuido.


REFERÊNCIA:
LAZZARI, Flavio Antonio
               Umidade, fungos e micotoxinas na qualidade de sementes, grãos e rações. 2ª ed. Curitiba: Ed. do Autor, 1997,
 p. 65-68.


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Microtracers

Microtracers são partículas de ferro não tóxicas recobertas por corantes estabilizados. Cada grama do produto contém 25 000 partículas. O microtracer pode também ser marcador que uma vez adicionado a um ingrediente, poderá ser testado e avaliado na mistura final. Assim, uma das principais aplicações do Microtracer é avaliar, qualitativa e quantitativamente, a eficiência de uma mistura. A quantidade de Microtracer adicionada para efetuar um teste de qualidade de mistura deve respeitar a proporção 50gr / ton.

Função:
1- Verifica-se se o tempo de mistura está correto.
Classifica a mistura estatisticamente, através do método do Qui-quadrado e coeficiente de variação, em ótima, regular ou ruim.

2- Verifica se um microingrediente foi incluído na batida do produto.
Basta adicionar o Microtracer a pré-mistura. Se o Microtracer for identificado na ração fial, então a pré mistura foi adicionada.

3- Verifica se o produto recebido foi aquele solicitado.
Basta adicionar o Microtracer a ração e você poderá identificar a presença de marcador.

4- Verifica a existência de contaminação entre batidas de produtos.
Ao incluir o Microtracer numa primeira batida, o mesmo poderá ser pesquisado na segunda batida. A quantidade será avaliada para verificar o nível de contaminação entre batidas.

5- Verifica falhas no equipamento.
Caso o número de partículas extraídas das amostras seja em todas elas masi baixo que o esperado, poderá estar ocorrendo vazamento da comporta ou adesão de partículas na parede do misturador (aterramento inadequado).

PROCEDIMENTO DE PREPARO PARA ADIÇÃO DO MICROTRACER (R) NO MISTURADOR

1- Fazer uma pré-mistura com calcário ou milho moído e a quantidade recebida do tracer, atingindo um total de 1000 gramas. Por exemplo, 50 gramas de tracer, adicionar 950 gramas de calcário ou milho moído e misture os dentro de um recipiente.

2- Incorporar este premix de tracer à ração, após adição da parte de microingredientes da fórmula (pré-mistura, premix completo ou núcleo).

PROCEDIMENTO PARA COLETA DAS RAÇÕES COM MICROTRACER (R)
PODE-SE FAZER A COLETA DAS RAÇÕES CONTENDO O TRACER DE 3 DIFERENTES FORMAS:

1- No misturador: Transcorrido o tempo de mistura desejado, deslga-se o misturador e coleta-se em diferentes pontos mapeando todo misturador. Necessário que sejam 10 amostras de ração, de aproximadamente 250 g cada, com sonda na posição vertical.

2- Em sacos: Passado o tempo de mistura a ser testado, ensaque toda a ração do misturador e colete 10 amostras de aproximadamente 250 g cada uma, de diferentes sacos. Por exemplo, se você ensacou 20 sacos, colete sacos intercalados para garantir uma amostragem representativa do lote.

3- Na rosca ou elevador de descarga: passado o tempo de mistura que será testado, colete as amostras na rosca transportadora (ou elevador) que leva a ração do silo plmão, abaixo do misturador, ao silo de expedição. Para isso faz-se uma batelada antes do teste, mede-se o tempo que a rosca ou elevador leva para esvaziar o pulmão, e divide-se por 12. Por exemplo: o tempo para descarga do pulmão abaixo do misturador foi de 120 segundos (120/12 - 10). A cada 10 segundos deverá ser feita a coleta de 1 amostra de 250 gramas de ração, na rosca transportadora ou elevador.
Importante ressaltar que neste último caso não estaremos avaliando só a qualidade da mistura, mas sim também o sistema de produção. Caso haja alguma retenção de partículas ao longo do processo devido o vazamento ou retenção haverá interferência no resultado obtido.

É indispensável que as amostras sejam acondicionadas nos sacos plásticos de amostra incluindo as seguintes informações: tipo de misturador, características do misturador, tipo de ração, quantidade da batida em kgs, tempo de mistura em segundos, identificar o nº da amostra de 1 a 10 considerando a sequência de descarga do misturador ou do ensaque.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
1- O Premix Microtracer não deve ser incorporado à pré-mistura de microingredientes, pois há indicações de que cloreto de colina em contato com a partícula do tracer poderá descolori-la e esta partícula não será vista sobre o papel de filtro para contagem de pontos.

2- Escolha um tipo de ração com baixo teor de gordura e umidade.

3- Comece a contar o tempo de mistura a partir da incorporação do tracer na mistura.

4- Depois de feito o teste, envie as amostras imediatamente para o laboratório analítico.

RESULTADO DA QUALIDADE DE MISTURA RUIM, O QUE FAZER?

  • Aterramento do misturador;
  • RPM do misturador;
  • Metodologia de coleta das amostras;
  • Avaliar se amistura esta acima do eixo central do misturador;
  • Avaliar formulação (higroscopia, pigmentação);
  • Reavaliar a sequência da adição dos ingredientes;
  • Vazamentos durante a mistura;
  • Tempo de mistura x tamanho da batida;
  • Checar a distância dos helicóides ou pás da parede do misturador;
  • Posicionamento dos helicóides ou pás conforme especificações ;
  • Pontos de retenção após o processo de mistura;
  • Altura da queda livre do item depois da homogeinização;
  • Longa distância do misturador até o ensaque ou descarregamento a granel;
  • Outras observações técnicas e de engenharia que se fizerem necessárias.
Microtracer (R) - marca registrada

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Doenças respiratórias causadas em Fábricas de Rações

PROTEÇÃO DO TRABALHADOR


Inalação de esporos de fungos, toxinas e poeira de sementes, micro-ingredientes, minerais, grãos e rações presentes em locais de armazenamento e processamento de produtos agrícolas e compostos de nutrição podem causar sérias doenças respiratórias que podem causar danos irreversíveis aos pulmões e até a morte.


Cabe aqui uma reflexão para a alta direção das empresas manipuladoras destes e para os profissionais de Segurança do Trabalho sobre este problema que merece uma extrema atenção em vista do risco da aquisição destas doenças ( Será que estamos abordando este assunto com a atenção devida?). É preciso fornecimento de equipamentos de proteção individual específicos,  instruções / treinamentos, exigência do uso destes e outros investimentos para eliminação do risco.


"FARMER'S LUNG" - PULMÃO DE FAZENDEIRO
É uma pneumonia bacteriana onde ocorre uma forte reação desencadeada pelo sistema imunológico quando a pessoa respira esporos de fungos, poeira de grãos, poeira produzida pelos ácaros, rações, farinhas contendo esporos. Pode causar cicatrizes, efizema, aumento exagerado do pulmão e morte. O número de mortes varia de 9,0 - 17,0%, normalmente para homens na faixa de 20 a 50 anos de idade.


"SPOT" - SÍNDROME DA POEIRA ORGÂNICA TÓXICA
"TODS" - TOXIC ORGANIC DUST SYNDROME
É causada pelas toxinas fúngicas presentes em sementes, grãos, rações, feno e silagem mofados. Os sintomas mais característicos são: tosse, febre, calafrios, dores musculares e fôlego extremamente curto. Com a exposição constante, uma grande quantidade de esporos e poeira provenientes de sementes, grãos, rações, silagem e feno inalados causam esta doença que pode ser confundida com a Pulmão de Fazendeiro.


"GRAIN FEVER" - FEBRE PROVOCADA PELA POEIRA DE GRÃO
Em ambientes de trabalho contendo muita poeira de grãos, rações ou sub-produtos, em ambientes fechados (fábricas de rações, moinhos e silos) deixam as pessoas mais sujeitas a esta enfermidade pelo fato de estarem expostas a esporos de fungos, toxinas, poeira dos grãos (finos), rações e seus ingredientes quase constantemente.


REFERÊNCIA:
LAZZARI, Flavio Antonio
               Umidade, fungos e micotoxinas na qualidade de sementes, grãos e rações. 2ª ed. Curitiba: Ed. do Autor, 1997, p. 127-128


LEITURA ADICIONAL:
BANWART, G.F. Foodborn illness. In: Basic food microbiology. Westport, CT, Avi Publishing Company, Inc., 1981,
              p. 209-218.


CHRISTENSEN, C.M. Fungus parasites of fish, land animals, and man. In: The molds and man. Minneapolis, MN, University   
               of Minnesota Press, 1951, p. 167-182


HILL, R.A., WILSON, D.M. 7 BURG. W.R. Viable fungi in corn dust. App. Environ. Microbiol., v.47, p. 84-87, 1984.


LACEY, J., PEPYS, J. & CROSS, T. Actinomycete and fungus spores in air as respiratory allergens. In: Shapton, D.A.,
               Board, R.G. Safety in microbiology. New York, Academic Press, Inc., 1972, p.151-184


PEPYS, J. Hypersensitivity disease of the lungs due to fungi and organic dusts. Monogr. Allergy, v.4, p.72-89, 1969.


Recognizing Farmer's Lung. The Farmer, Minneapolis, MN, v.109, n.11, p. 16a-17a, 1991.



quarta-feira, 15 de junho de 2011

A ISO 9001 perdeu a credibilidade?

Aviso: Este artigo foi adaptado de um dos Rajaram Govindarajan eu li há algum tempo. Eu adicionados e excluídos alguns parágrafos para coincidir com o que eu vejo no mercado argentino e algumas opiniões. Para ver o artigo original, cliquehttp://bit.ly/esrC7X

SEBASTIÃO Rabinowicz

Querem nos fazer crer que a ISO 9001 melhora a gestão de processos de negócio e de conformidade com os requisitos do cliente. Então, as empresas e organizações foram estimuladas a implementar e certificar sistemas de gestão a fim de receber o reconhecimento do mercado para que possamos vender mais. Esta é a regra do jogo do mercado de certificação ISO 9001 ... ou pelo menos era.
Mais de uma vez temos encontrado produtos verdadeiramente desprezível e Serviços, e quando vemos alguma referência à Companhia (se já não viu antes), aprendemos, por vezes com anúncio deslumbrante, que é uma empresa com um sistema de gestão Qualidade certificado.
Outro caso é que, geralmente, há a noção de que a implementação e certificação da norma transforma a empresa em uma "burocracia da papelada" para tudo.
Isso nos leva a pensar que talvez essa "normalização" não é uma farsa que a Companhia, consultores e certificadores são apenas cúmplices.
Bem, lamento dizer que esse pensamento não é totalmente errado.
Especialmente quando ouvimos falar de casos em que as empresas exigem de seus Consultores para eles "implementar" um SGQ em 3 meses porque "como são chamados clientes", por exigências legais ou porque o concorrente tem.
Não são menos culpados de consultores que realizam trabalhos similares ou que a certificação do orçamento em 12 a 18 meses, passando a apenas 4 horas por mês para a Companhia. Sim, é "escrever" todos os procedimentos e manual da qualidade em seus próprios escritórios.
Também a desconfiança dos certificados quando ele descobre que existem certificados que não combinam com o escopo descrito no manual (leia-se: nunca auditadas) ou extensão de certificados que podem até dizer ". Copas, meias e canetas esferográficas" Um som que nesta entrega lá para qualquer coisa, ele também se tornou lar para os certificados.
Se as empresas certificadas não ter estabelecido um sistema eficaz que realmente ajudá-los a melhorar o desempenho, o certificado ISO 9001 torna-se inútil. Se muitas empresas certificadas não, o mercado começou a duvidar da utilidade de um certificado, o cliente irá solicitar o certificado para os seus fornecedores e que não será fácil atrair novos clientes, usando o certificado.
Atualmente as empresas certificadas vai renovar a sua ISO 9001, a fim de poupar os custos das auditorias anuais. Na verdade já está acontecendo. E adivinha quem perde: Tudo, sim, consultores, auditores, certificadores, cliente, etc.
Alguns pontos a pensar para a Certificação e Consultoria:
1 - Compare o certificado ISO 9001 concedido a uma empresa que realmente não tem um sistema de gestão eficiente, com um grau atribuído a um aluno que tem demonstrado competência. Quando o empregador toma conhecimento de que um certificado não aumentar a competência de seu trabalho, e não procurar essa exigência. Na verdade, hoje, chegam e-mails oferecendo algum grau por alguns dólares, sem ter que freqüentar as aulas e aprender, sem testes. Em contraste, há universidades que custam muito, mas que produzem grandes profissionais cujo sucesso profissional está garantido. O empresário chega a distinguir a diferença entre uma boa universidade e que produz títulos.
Em outras palavras, a ISO 9001 deve ser movido para um segundo nível de reconhecimento, de um "reconhecimento universal" a um "reconhecimento seletivo."Em um nível aparente de organismos de certificação são todos parecidos. No momento em que é provável que muitos. Mas, no futuro, os organismos de certificação que dão valor acrescentado aos seus clientes vão sobreviver melhor e mais reconhecimento no mercado. Chegará um momento em que o mercado começou a distinguir um bom e um mau certificado com base na qualidade dos serviços prestados pelas empresas de certificação, bem como diplomas universitários.
2 - É sabido que existe uma estreita cooperação entre as certificadoras e consultores. Mas para quê? O que você ganha o auditado, que paga a conta para as duas empresas, em troca? Apenas uma caixa que atesta que a empresa é boa, mas nenhum deles tem contribuído para a sua melhoria? Esta é uma "tomada de cabelo" e não pode ser um bom negócio para o meio de auditoria e longo prazo. Uma empresa não pode pagar anualmente auditorias e não recebem nada ou muito pouco em troca. Isso vai acabar machucando a Certificação muito porque é "pão para hoje, fome para amanhã". Temos de perceber que não é bom para um cliente não será bom para os fornecedores.
Por outro lado, há três erros que contribuem para o problema:
Erro n º 1: Nos casos em que empresas que introduzem ISO 9001 é a pedido dos seus clientes, a gestão é pressionada para obter a certificação o mais rápido e mais barato possível, sem realmente entender o que é a norma. O pior é que os consultores não explicá-la e também pouco provável que frequentar cursos de formação nesta matéria.
Um consultor deve ajudar os gestores e trabalhadores a entender os benefícios de um Sistema de Gestão. responsabilidade do consultor é ajudar a organização a interpretar a norma, para que possam eliminar todos os riscos de qualidade. Se o sistema não foi concebido de acordo com as necessidades da organização, a implementação da norma ISO 9001 é meramente burocrática. Os procedimentos genéricos ou de outras empresas certificadas são mais prejudiciais do que benéficos para muitas organizações, mas se a empresa não entende o benefício do sistema, você vai querer um Consultor rápido e barato pode preparar "papéis" para passar a auditoria. Uma das responsabilidades de um bom consultor é ajudar o Departamento de compreender a importância do Sistema da Qualidade.
É bem conhecido o caso de recém-recebido Profissionais que trabalham em consultoria (enquanto outros trabalhos não vai ficar melhor) com um pacote de documentação caiu a partir de qualquer página.
Erro # 2: O auditor tem a responsabilidade de evitar esta situação, garantindo que a regra se aplica de forma adequada e que os procedimentos efetivamente levar à qualidade. No entanto, existem diferenças nos critérios para os auditores, muitas vezes dentro de uma certificação única unidade. Essas diferenças significam que as organizações não recebe certificações que agreguem valor. Embora os auditores têm muitas oportunidades para identificar falhas no sistema (e organizações que visitam uma vez por ano), não haverá qualquer contribuição ou valor acrescentado.Na verdade, se você seguir o mesmo auditor a cada ano, o risco de não detecção de falhas evidentes do sistema e que vê "de dentro", e sua relação com a Companhia também adquire uma outra dimensão da amizade e confiança.
Erro # 3: Durante a auditoria, existe uma tensão entre os auditores e consultores que podem estar presentes na fiscalização. Quando um consultor de não permitir que um auditor identifica uma deficiência do sistema não está realmente defendendo os interesses da empresa auditada. É neste sentido, os Consultores devem deixar os auditores fazem o seu trabalho. Portanto, deve haver um bom entendimento do papel de cada um. Se a consultores e auditores colaborar tecnicamente unificar critérios, podem conjuntamente contribuir muito mais para melhorar a qualidade da empresa certificada.
Agora, como pode uma empresa realmente quer implementar um sistema de gestão que fornece valor para os processos?
Há passos que você pode fazer uma diferença quando você escolhe um consultor ou um certificado, para implementar um SGQ efetivo que vai realmente ajudar a melhorar os processos da Companhia ou de separar o trigo do joio, quando se trata de escolher entre os fornecedores certificados.
1 - Peça referências de outras empresas, onde o consultor trabalhou ou certificação. Pergunte como foi a implementação e certificação, e se a administração melhorou muito desde a sua implementação.
2 - também deve consultar o pessoal técnico e que será / Profissional / s que vai trabalhar especificamente sobre a aplicação e referências. Também é importante ter consultores suplentes em caso de ausência do consultor designado.
3 - Realização de entrevistas com os candidatos e Certificação de Consultores ou pedir junto com o Plano de Trabalho correspondente, que explica o alcance da mesma. Pergunte se eles têm um sistema de gestão para a aplicação em si (não vai ser vender algo que você não compra). Pergunte por que cada fase de execução e deve realmente convencer pelo argumento de que "porque o padrão exigido." Este último é também recomendado durante o processo de implementação.
4 - Não confie apenas como um "nome de família." Consultores Muitos jovens têm uma estrutura menor para atender às necessidades da empresa.
Em conclusão, apontando para a qualidade do destino também é uma Organização de Excelência. Na medida em que ambos os consultores, certificadores e as organizações a compreender a implementação e certificação como um "processo" para tirar vantagem, estaremos destruindo uma das poucas tentativas de organizações de destaque no mar de mediocridade em que muitas empresas são geridas hoje.
E sim um homem de negócios capaz de distinguir um "Road Robber" à procura de lucro fácil à custa de ir enganando a salsa com símbolos vazios.
Como um bom amigo: "... a luz é mais rápido que o som. É por isso que as pessoas que, à primeira vista parecem interessantes, que assim seja quando começam a falar. "
Saudações
SEBASTIÃO Rabinowicz
http://www.visualcv.com/q42xtms
http://about.me/sebarab